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2 de set. de 2012

Estudo diz que música pop ficou mais depressiva


Especialistas já apontaram que, nas últimas cinco décadas, a música ficou mais alta e chata. Agora, um novo estudo afirma que o pop está cada vez mais depressivo. Publicado pela revista "Psychology of aesthetics, creativity, and the arts", essa pesquisa sugere que, de 50 anos para cá, as músicas se tornaram mais tristes e melancólicas
Para chegar à conclusão, foram analisados o tempo e o ritmo das 1.010 músicas mais populares entre 1965 e 2009, com base na parada anual da Billboard. Foi levado em consideração que as músicas felizes são aquelas de ritmo acelerado, enquanto as tristes são mais lentas e utilizam acordes menores.
O estudo aponta que o número de músicas em tons menores quase dobrou nos últimos 50 anos e que a quantidade de músicas lentas aumentou, depois de ter chegado ao auge nos anos 1990. Já o número de músicas alegres sofreu uma queda, enquanto as faixas emocionalmente ambíguas aumentaram. A pesquisa também mostra que as músicas populares ficaram mais longas e, cada vez mais, as composições estão sendo assinadas por mulheres.
Glenn Schellenberg e Christian von Scheve, responsáveis pelo estudo, sugerem que a causa desse entristecimento na música pop é o consumismo e a cultura do individualismo. Para os estudiosos, o consumidor atual é mais ansioso para mostrar que tem um gosto musical sofisticado. Com isso, músicas joviais, como "Waterloo", do Abba, caem em desuso por soarem ingênuas e ligeiramente juvenis.



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